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as vezes passo-me... (sem razão aparente)
15.10.04
10 years l8r...
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Earth to Earth... and Dust to Dust....
http://boxer.esoterica.pt/16.jpg
e... desde que perdi a Marta... que não sabia o qu era sentir lagrimas a correr pelas faces fora.. totalmente desprendidas e descontroladas...
Earth to Earth... and Dust to Dust....
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e... desde que perdi a Marta... que não sabia o qu era sentir lagrimas a correr pelas faces fora.. totalmente desprendidas e descontroladas...
11.10.04
Na calma manhã outonal... revivo... e cresço.... aprendo a sonhar de novo... re-invento-me.... melhoro-me...
cut with da bullshitting
cut with lameness...
cut with all forms of nonsensening
keep breathing .... input <-> output....
http://muttscomics.com/
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1.10.04
"Show Blue Desktop"
A gare no seu espectáculo habitual. A infindavel chegada de uma indiferenciada massa humana. A pele nua, descaroçada perante a matinal neblina que nos invade os sonhos de um Verão inexistente.
Desenham e pintam-se folhas caídas, castanhas e solitárias em inocentes cadernos. Temos orgulho no que nos é imposto aprendendo a ter-lhe fé
A chuva que não cai mas que nos corrompe os ossos, levanta os pelos e nos assemelha a aves depenadas, entrincheira-se nos pulmões, queimando aos poucos, multiplicando a pressão muscular, irritando os olhos e ensonando a existência
Entre o preto e o branco, a calcaria calçada e o negro, cadavérico alcatrão (que já não se desfaz em pedrinhas como quando éramos novos) o atmosférico cinzento, contrastante com o que nunca fomos, engloba-nos, e no seu âmago quebra qualquer existência num imenso e indistinto rio que nos empurra para o cansaço, o desgaste. Ficando-se grisalho, húmido e gasto.
Desenham e pintam-se folhas caídas, castanhas e solitárias em inocentes cadernos. Temos orgulho no que nos é imposto aprendendo a ter-lhe fé
A chuva que não cai mas que nos corrompe os ossos, levanta os pelos e nos assemelha a aves depenadas, entrincheira-se nos pulmões, queimando aos poucos, multiplicando a pressão muscular, irritando os olhos e ensonando a existência
Entre o preto e o branco, a calcaria calçada e o negro, cadavérico alcatrão (que já não se desfaz em pedrinhas como quando éramos novos) o atmosférico cinzento, contrastante com o que nunca fomos, engloba-nos, e no seu âmago quebra qualquer existência num imenso e indistinto rio que nos empurra para o cansaço, o desgaste. Ficando-se grisalho, húmido e gasto.
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