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Um yogurte de cereais às 6h30 da manhã.... andar de bicicleta sozinho com o mundo e regressar ao conforto uma hora depois.

Há que aproveitar os dias em que naturalmente se acorda cedo para estabelecer limites fisicos à existência...

Zenning, FengShuing.. e todas as restantes correntes de auto reconhecimento e satisfação, encontro pessoal vindas dos idos orientais... têm-me surgido, talvez vindas de toda a corrente budista que por vezes me aflora. têm-me aparecido como que à flor da pele, mascarando-me e convencendo-me a libertar-me do ultra-consumista capitalismo, que a cada dia que passa mais me perturba, mais me engorda e estraga, tornando-me cada vez mais numa massa disforme e putrefacta, num ser em carne viva que nada faz para o evitar....

• o regresso à leitura, As Ondas de Virginia Woolf,
• a vontade, o desejo crescente do regresso à cinematografia e aos ciclos da Medeia filmes,
• a incompatibilidade filosófica da ignorancia dos grandes classicos da literatura, desde Byron e Yeats, até Catulo e Virgilio
• a necessidade de rencontrar Platão e Nietzsche, de os aprofundar e desenvolver, quer a partir deles, quer por outras paragens, outras passagens.
• beber chá, muito, tal como água, muita,
• considero deixar a alimentação solida como base da minha existencia, os pensamentos fundamentalistas de auto-destruição e de despreocupação existencial de fim de seculo deixam de fazer sentido, existem hoje de facto outras formas de ver o mundo, outras correntes de existencia, outras maneiras de sobreviver que sem nos impedirem a sobrevivencia "nine to five" nos garantem a existencia pra lá dela.

perco-me em leituras, num banho semi-frio em que a minha pele não se queixe, em que a chaga viva em que me tornei não exista, mas apenas eu. o verdadeiro que ingere chá enquanto descobre outros mundos.