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as vezes passo-me... (sem razão aparente)

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16.11.07

 
Morro de cansaço numa infinda derrota, luto sem esperança de vencer, ainda assim luto, pois é tudo o que me sobra.

Sem objectivo a alcançar ou caminho a percorrer, luto apenas. Luto porque isso me mantém vivo. Luto porque é a única forma que encontro de evitar desfalecer, enlouquecer.

A paz duradoura, o descanso breve, o sossego momentâneo, um dia apenas, de tréguas. Em que o espírito não se deixe enublar por esta sombra que me corrói. Que sorvo, candidamente, que me aquece o peito, apenas para me corroer o ventre.

Já não me entristeço. Vivo, aceito em plena consciência, o veneno que me tortura. Aceito-o como uma droga impossível de combater.

Apetece-me desistir

Cruzar os braços, relaxar, despreocupar-me, render-me sem qualquer afeição.

Desligar o equipamento de suporte à vida e dormir em paz. Sonhar sem dores. Sentir o prazer de ser quem sou. Aceitar a vida como é.


Dormir.

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