...

as vezes passo-me... (sem razão aparente)

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17.2.05

 

0824

... de pés descalços encostados à parede fria... e braços nus ansiosos por calor humano....

... a barba por fazer... há já mais de uma semana....

E um sentimento de necessidade de me dedicar tanto a tanto... ou a tudo.... uma inercia que se instala e que necessita ser combatida passo a passo.... minuto a minuto... kilo a kilo... arrasto-me para o que tem de ser feito.... não por si... mas mesmo por mim...

e para tal... calço qualquer coisa que deixe de me enregelar... visto o primeiro par de camisolas que me apareçam à mão..

desfigurado.. descabelado... mas felizmente suave... enternecido...

16.2.05

 
"
ela: tu andas estranho... e era mais ou menos nesse sentido que te perguntei como tás

ele:
k sinais é k te levam nesse sentido?

ela: a imagem qe me sugeres é a seguinte - um miudo pikinito em bicos dos pés a tentar xegar à tabuleta de um sinal de transito que tá lá mt em cima... - e ñ me perguntes o pq desta imagem

ele:
é um pouco isso.. os ritos de passagem implicam sempre o
desejo.... e uma profunda auto-conscencialização do eu

ela:
podes explicar melhor...? tás a passar plo quê?

ele:
por uma mudança... não sei pra onde.... nem com que
objectivos.... apenas sei que um mal-estar andava a instalar-se
com demasiada frequencia...

ela:
por causa disso é q estás a cortar com aquelas coisas todas?

ele:
não estou a cortar com nada que efectivamente tivesse, apenas cortei o acessorio.... o mesmo acessorio que me causava o mal
estar... e que despertava algum mal estar. extripei o mal, não
se encontrava em mim... mas era em parte eu que o provocava em
mim, cortei apenas aquilo que o alimentava... quando as coisas
não fazem sentido é escusado sofrermos por elas...
especialmente pq não vão passar a fazer sentido por o
fazermos...

ela:
pois... mas eu percebo...
"

e passadas horas.... entre uma bolaxa de agua e sal com um pouco de manteiga... e uma infusão da lipton intitulada "noite tranquila" preparo-me pra me deitar a ver os restos de um filme....

*


11.2.05

 

Wazaaaaaaaaaaaaaaa

a constante duvida alheia sobre os processos criativos de cada um deixam-me de certa forma mais sossegado comigo mesmo... menos interior... e com um pouco da casca aberta.... a incompreensão será sempre o remedio dos audazes para os fazer moverem-se para um mundo melhor... São as pessoas a solução....

-1 Aspirina... e a continuação de um bom natal....

e no shuffle:
João Semana @ RTP

 

who cares?

Back to te Real Life...

Ou de uma forma mais simples... depois de 7 anos a insistir no erro.. a fugir dele ou a corrigi-lo... chega!.... é tempo de voltar pra dentro da casca... beber agua... 2L por dia.... andar de bicla e ler livros.... ser eu..... apenas eu.... e não aquilo de que tanta gente se lembra... que nunca fui eu... apenas e só uma passagem... ou um lado.....

cut the cable..... and get back from emptyness....

e no shuffle.... vou tendo Russian Red Army Choir - Kalinka

 

Adeus

aos que sabem sempre onde estou.... aos que me podem e sabem como encontrar.... aos que contam... àqueles pros quais existo..... simplesmente... adeus.... são sempre muitos.. demasiados

"i'll never wake up in a good mood again"









*

 

....Awake....

O silencio... e os arrepios que percorrem a espinha.... um dedo que podia ter deixado de viver... mas que no seu negro arroxeado persiste em existir..... um pouco como toda uma vida que insiste em não morrer.. em não deixar de existir... mas que ainda assim se encontra totalmente palida e vazia.... ciclicamente morro pra renascer.. ciclicamente mato tudo o que se encontra à minha volta num movimento de implosão que se inicia fora de mim...

Canso-me de morrer... de me reinventar... e de existir sozinho numa inexpressiva e infalivel solidão.... canso.me da incompreensão e da impossibilidade... do ego que por vezes reclama tudo o que se dá sem nunca receber... farto-me das emoções à flor da pele... de sonhar com quem não sou.... de ser quem nunca fui... para acabar sempre sozinho entre mim e mim mesmo... numa exactidão ultra-expressiva....

Farto-me de tentar.. sem nunca conseguir algo que sempre soube ser impossivel... o pequeno prazer do momento mata a dor... evita.a.... desgasta.me cada vez mais pra dentro de mim...

Estou cansado de morrer... de morrer sozinho dentro de mim.... no meu escuro habitual e isolado... onde só quem quer pode entrar..... pode forçar a porta... pode arrasar com os portões da minha dura existencia.... pode compreender ou entender... coisa que acaba por nunca acontecer....

Eu... o filho da puta assumido... estou cansado de dar e n receber... cansado de não ser o filho da puta que assumo.... porque de facto... nunca o fui....

De que servem paredes altas e grossas... se se morre de fome dentro delas?

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